domingo, 8 de novembro de 2009

Importância de ler

Texto 1

A melhor forma de obter conhecimento é cercar-se de bons livros
As tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de livros de lado, isso resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, possuindo vocabulários cada vez mais pobres. A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, no entanto isso acontece por falta de hábito, pois se a leitura fosse um hábito rotineiro as pessoas saberiam apreciar uma boa obra literária, por exemplo. Muitas coisas que aprendemos na escola são esquecidas com o tempo, pois não as praticamos, através da leitura rotineira tais conhecimentos se fixariam de forma a não serem esquecidos posteriormente. Dúvidas que temos ao escrever poderiam ser sanadas pelo hábito de ler, talvez nem as teríamos, pois a leitura torna nosso conhecimento mais amplo e diversificado. Durante a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas. O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim com certeza ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem, é a leitura que proporciona a capacidade de interpretação. Toda escola, particular ou pública, deve fornecer uma educação de qualidade incentivando a leitura, pois dessa forma a população se torna mais informada e crítica.
Por Eliene PerciliaEquipe Brasil Escola

Texto 2

A importância da leitura no mundo contemporâneo
A literatura de modo geral amplia e diversifica nossas visões e interpretações sobre o mundo e da vida como um todo.Precisamos estar atentos a esta questão, pois a ausência da leitura em nossa vida bloqueia a possibilidade e acaba, de certa forma, nos excluindo dos acontecimentos, da interpretação, da imaginação e da ficção arquitetada pelo autor, seja num romance ou num artigo; numa crônica ou num conto, numa poesia ou num manifesto, num jornal ou num ensaio, num gibi ou numa história infantil ou infanto-juvenil, enfim, são inúmeras as possibilidades de mergulhar no mundo da fantasia e da realidade encontradas no mundo das palavras.Na adolescência acaba-se excluindo a literatura do seu convívio diário, devido a falta do gosto pela leitura. Nas escolas, até que se tenta alguma coisa, no entanto, não chega a ser eficaz; quanto aos pais, nem todos tem o gosto pela leitura, desmotivando assim, seus filhos. Considerando que o exemplo, neste processo, ganha grande significado na construção de novos leitores.Vivemos num mundo contemporâneo onde as palavras rascunhadas no papel não têm muito valor. A literatura hoje é recurso dos mais ricos, sendo que os mais pobres, até possuem este recurso, porém, não é explorado de forma adequada. Dessa forma, a literatura contemporânea se transformou num produto de elite, e aqueles que não tem o acesso ou simplesmente não tem o gosto de ler são deixados de lado. Tal realidade ganha veracidade quando comparamos alunos e escolas particulares com alunos de escolas públicas, visualizamos resultados extremamente desanimadores.A leitura no seu sentido geral amplia nossos horizontes e nos transporta ao mundo da imaginação, sem contar os conhecimentos mil que acabamos adquirindo quando mergulhamos em universos desconhecidos como a literatura policial, a literatura infantil ou infanto-juvenil, a literatura fantástica, a literatura clássica, além dos artigos políticos, econômicos, sociais e culturais encontrados nos jornais e em outros veículos de informação impressa.Portanto, é de suma importância desenvolver em nós uma “cultura de leitura”, pois só assim seremos aprendizes e formadores de opinião em todo ambiente social e democrático que estivermos.Prof. Roberto Cerqueira DautoGraduado em Letras, técnico em Informática, publicitário, poeta, escritor e Diretor-Membro da Creche “Lar da Criança”

- Ambos textos falam da importância da leitura. Destaque as diferenças e semelhanças dos textos:

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Línguas Indígenas no Brasil

Leia o texto para responder à questão.

A Originalidade das Línguas Indígenas Brasileiras*

A lentidão com que se tem desenvolvido a pesquisa científica das línguas indígenas no Brasil
revela-se extremamente grave quando se verifica que essas línguas, desde o descobrimento do Brasil
pelos europeus, têm estado continuamente submetidas a um processo de extinção (ou mesmo de
exterminação) com conseqüências extremamente graves. Hoje há cerca de 180 línguas indígenas neste
país, mas estas são apenas 15% das mais de mil línguas que se calcula terem existido aqui em 1500.
Quase todas as línguas indígenas que se falavam nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil
desapareceram, assim como desapareceram quase todas as que se falavam na calha do rio Amazonas.
Essa enorme perda quantitativa implica, naturalmente, uma grande perda qualitativa. Línguas com
propriedades insuspeitadas desapareceram sem deixar vestígios, e provavelmente algumas famílias
lingüísticas inteiras deixaram de existir. As tarefas que têm hoje os lingüistas brasileiros de documentar,
analisar, comparar e tentar reconstruir a história filogenética das línguas sobreviventes é, portanto, uma
tarefa de caráter urgente urgentíssimo. Muito conhecimento sobre as línguas e sobre as implicações de
sua originalidade para o melhor entendimento da capacidade humana de produzir línguas e de comunicarse
ficará perdido para sempre com cada língua indígena que deixa de ser falada.
*Conferência feita por Aryon D. Rodrigues, lingüista e professor da Universidade de Brasília (UnB), na inauguração do
Laboratório de Línguas Indígenas do Instituto de Letras da Universidade de Brasília, em 8 de julho de 1999.
Fonte: RODRIGUES, Anyon D. A originalidade das línguas indígenas brasileiras. [conferência realizada na inauguração
do Laboratório de Línguas Indígenas do Instituto de Letras da universidade de Brasília]. Brasília, DF, 1999. Disponível
em: . Acesso em: 4 ago. 2008.

1) O autor defende que o trabalho dos lingüistas sobre línguas indígenas brasileiras é urgente
urgentíssimo, apresentando o seguinte argumento:
A) a quantidade de línguas indígenas no Brasil diminuiu em 15% desde 1500.
B) as línguas indígenas do Brasil podem desaparecer antes de serem estudadas.
C) as línguas indígenas brasileiras desaparecem com muita rapidez.
D) os lingüistas nunca estudaram as línguas indígenas do Brasil.

2) Comentário do que você entendeu do texto:

sábado, 17 de outubro de 2009

Atividades para 24/10/2009

1) Deixar um texto de boas vindas no seu blog;

2) Pesquisar outros textos sobre "bulling"; (colar o texto no seu blog)

3) Apresentar comentários no seu blog e do(a) professor(a).

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

BULLING: humilhar, intimidar, ofender, agredir....

Gozação, agressão, ofensa e humilhação... O que para muitos era “normal”, coisa de criança e de adolescente é, na verdade, bullying - palavra em inglês que é usada com o sentido de zoar, gozar, tiranizar, ameaçar, intimidar, humilhar, isolar, perseguir, ignorar, ofender, bater, ferir, discriminar e colocar apelidos maldosos.A gravidade é que esse padrão de comportamento está longe de ser inocente. Trata-se, na verdade, de um distúrbio que se caracteriza por agressões físicas e morais repetitivas, levando a vítima ao isolamento, à queda do rendimento escolar, a alterações emocionais e à depressão.Segundo a pesquisa realizada pelo Ibope, encomendada pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia), organização não-governamental, dos 5.482 alunos de 5ª a 8ª série de 11 escolas públicas e particulares do Rio de Janeiro que foram ouvidos na pesquisa, mais de 40,5% admitem ter praticado ou ter sido vítimas de bullying. Segundo o Diretor-Geral do Maxi, Virgílio Tomasetti Júnior, apesar de não existir uma tradução exata para a palavra bullying, ela seria aproximadamente o mesmo que atenazar ou , no popular, atazanar: “Nenhuma escola pode ignorar tal ocorrência, comumente perceptível em seus domínios. Cabe à escola coibir atitudes agressivas, protegendo tanto os agressores quanto os agredidos. De fato, ambos, agressores e agredidos, apresentam problemas psicológicos que, caso não tratados, podem explodir desastrosamente, como mostra o documentário de Michael Moore, 'Tiros em Columbine', ou então o filme 'Elefante', que trata este tema”.Tomasetti explica que tudo começa com a escolha do “pele”, que se torna a vítima de um agressor ou de um bando de agressores: “O assédio moral e físico é intenso, deixando a vítima constrangida e assustada. Pesquisas em países como a Austrália mostram que o bullying pode levar a altos níveis de ansiedade, a estresse, à depressão e até mesmo à automutilação. Além disso, é preciso olhar com atenção tanto para a vítima quando para o agressor. Pesquisas mostram que algumas das pessoas praticantes do bullying hoje já foram vítimas no passado”.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Boas Vindas



DESCOBERTA
(Flávio Villa-Lobos)
Avisaram-me desde logo do risco
a que estaria exposto,
se eu fosse atingido em pleno rosto
pelo olhar certeiro
de um anjo caído na Terra,
que se afastou de sua rota original
devido ao imprevisto de haver
descoberto
- num rasgo de assombro -
ser possuidor
de um sentimento humano,
que não se sabe bem ao certo,
apresenta como único sintoma
sinais de intensa felicidade,
acompanhado de tremores
de paixão e, pasmem,
a característica de voar
sem tirar os pés do chão.

O olhar certeiro
encontrou-me distraído,
saindo de casa.

Quando dei por mim,
olhei para trás, sorrindo,
procurando minhas asas...